A caneta e a enxada
Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão.
Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação
Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão.
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem esta falando, veja a sua posição
E não se esqueça da distancia da nossa separação.
Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros Governos as Leis da Constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão,
Pra poder dar de comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão
Se não fosse o meu sustento não tinha instrução.
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama... EDUCAÇÃO!
1) O texto que você leu é um poema narrativo porque conta uma história. Nesta história as personagens são a caneta e a enxada. De acordo com o texto, quais são as características:
a) da enxada? _________________________________________________
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b) da caneta? __________________________________________________
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2) Retire do poema cinco palavras que rimem com sertão.
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APÓS O TÉRMICO, ENVIE PARA SUA PROFESSORA
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